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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Luluzinhas no Clube do Bolinha 


É cada vez mais anacrônica a ideia de que “futebol é coisa de homem”. As novas gerações talvez desconheçam, mas até meados dos anos 90 as pioneiras que se arriscavam a ir ao campo de jogo eram saudadas com epítetos nada lisonjeiros que, em nome do respeito e do bom gosto, não vou reproduzir aqui.
Mas isto é história. O importante é saudar os novos tempos que consolidam a mulher como uma participante legítima do futebol.  As brasileiras estão conquistando seu lugar no pódio, por conta da garra e do talento. A Seleção Brasileira de Futebol Feminino conquistou medalhas de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 e 2007, além da medalha de prata nas Olimpíadas de 2004.
Estas conquistas derrubaram barreiras e corroboraram o alto nível do futebol feminino brasileiro. Assim, é preciso louvar a sensibilidade da CBF, da FIFA e da FGF, ao promover e estimular competições que reconhecem a qualidade e o crescimento da modalidade.
No dia 28 de abril deste ano, foi fundada a Associação Gaúcha de Futebol Feminino, que já comanda o Campeonato Gaúcho de Futebol Feminino, com muito sucesso e número de participantes cada vez maior, o que é um marco. Mais uma inovação para o futebol brasileiro e sul-americano.
Porém, há ainda estrada a percorrer para que prevaleça o ideal de igualdade entre os sexos. A presença da mulher ainda é tímida na arbitragem. Basta lembrar, que nenhuma atuou em uma Copa do Mundo como a da África do Sul, com jogos arbitrados exclusivamente por homens.
O Clube do Bolinha foi invadido pelas Luluzinhas. Bem-vindas, gurias.

CIRO CAMARGO - Presidente do Safergs
Foto: Arquivo SAFERGS

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